Morra, amor

Duração:1h 58min2025/ 16+

Comédia: Drama, Suspense

Direção: Lynne Ramsay

Elenco: Jennifer Lawrence, Robert Pattinson, Lakeith Stanfield

Título original: Die My Love

Estreia: 27/11

Os bons atores Jennifer Lawrence e Robert Pattinson trabalham muito bem para oferecer ao público este drama intenso sobre casamento e maternidade.

Na verdade, Jennifer Lawrence não se acomoda como atriz, cujo talento é extremamente visto em Morra, amor em cartaz nos cinemas.

Já inicio a resenha, dizendo que você pode sair do cinema sem palavras, exausto, desanimado ou sair antes do filme acabar.

Isso porque Morra, amor pode sim levar o espectador ao extremo.

A diretora, Lynne Ramsey, (Precisamos Falar Sobre Kevin) privilegia o que está fora dos limites. 

Grace (Jennifer Lawrence) um aspirante a escritora e Jackson (Robert Pattinson), com um trabalho tedioso, moram numa casa no interior de Montana, que pertencia a um tio de Jackson que se suicidou. 

Ramsey e Edna Walsh adaptaram o roteiro do romance com o mesmo título, de Ariana Harwicz.

( Foto:Divulgação)

O livro conta sobre uma mulher abalada pelo casamento e pela maternidade, que luta contra seus dilemas, ao mesmo tempo em que luta contra a exclusão.

Ora quer demais a liberdade, ora quer também uma vida familiar.

A protagonista vivia tantos outros anseios, com seu marido aceitando seu estranho comportamento.

O filme segue esse fluxo de consciência da narradora-personagem: uma mulher que vive a maternidade e o casamento de forma sofredora e visceral. 

No filme, a solidão afeta Grace, dia após dia, especialmente, quando Jackson está fora.

A falta do contato íntimo e a proximidade do marido ajudam a personagem a ficar cada vez mais insatisfeita. Trata-se de um filme impactante.

Vale dizer sobre o desempenho de Pattinson.

Embora seu papel seja menor, o ator o preenche com detalhes originais e um charme melancólico, especialmente, quando o casal dança na cozinha.

Nesse ponto do filme, o espectador  percebe uma conexão um tanto frágil entre o casal.

O trailer é intenso; tudo é vivido de maneira forte, dinâmica, atroz e, por isso, nada é belo ou reconfortante. 

As cenas noturnas não são totalmente escuras, talvez para que a luz se torne intermediária e inquietante. 

A fotografia é belíssima, que oferece uma ação incrível que faz do cinema ser o que ele é: um sonho de arte.

Ou seja, o que poderia se transformar num idílio, se transforma em um vazio assustador. 

O espectador assiste à deterioração de um casal, tanto a decadência de Grace,  dramática e angustiante, quanto a de Jackson, perdido e assustado.

Não é um filme fácil, é uma história que pode incomodar muita gente.

Não há nada fácil, contudo, Morra, amor é uma jornada que vale a pena!

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